sábado, 5 de junho de 2010

Faithfully

Amores platônicos também tem sua graça. Até porque são legais de contar. E, cá pra nós, são os mais eternos, os mais marcantes, os mais graciosos. Só quem tem um sabe a solidão que sente, a saudade indolente, o desejo ardente, as palpitações no coração presentes; só que tem um amor bandido sabe como o é; infinito. Os segundos e horas não passam, são demorados longe da outra metade. E, quando chega perto de ver, é indescritível, é vontade desesperada, doce, amada, imediata. Ah! E como nos deixa patéticos, anti-éticos, com vontade de entregar-se de peito e braço abertos, de fazer o incorreto, o inpuro, de desvendar a mente do outro. É mágico, é trágico, é fantástico, é poético, é sintético; é intangível. é, acima de tudo, sonhado e, quem sabe, alcançável.

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