terça-feira, 24 de novembro de 2009
Sirva-se de um cubinho de açúcar
Quero-te de desespero, quero-te de saudade, te preciso
Você me faz falta, você me tira o ar necessário de sobrevivência
Quero a ência da minha essência do ser, quero a imanência da poesia espacial;
Quero você, quem me faz do dia, especial.
Que fosse um amor impiedoso; um amante traidor, que fosse outros; mas não
Um amigo longe, não posso. Não com isso.
Volta.
Quero-te meu tresloucado amigo
Porque a saudade é infinita e dói amarga
Quero suas risadas, suas aventuras de poeta;
De seu sorriso, sua voz, sua música, sua vida
Eu preciso, e agora, e corrido
Quero-te para a eternidade
Porque a distância é cruel e
escorre pelos olhos
Só rezo para agüentar e que nada mude, meu Deus, será ?
Recolho-me ao silêncio
E ao desejo de te ver
Novamente.
Confissões de um indivíduo do séc. XXI
Insano
Caminhei, passo a passo, meu estômago girando de nervoso. Será que eu ia, será que não ?
Será que era, será que ia ser, será que foi ? Começava a sentir o sangue ferver dentro de mim; em toda a minha monótona existência não podia acreditar que um acontecimento tão diferente podia suceder de tal maneira.
Continuei e, numa ensutiástica esperança, dessas que fazem nosso coração bater mais forte, gritei seu nome. Nada. Enchi o peito de ar, gritei mais forte. Nada. A monotonia parecia a mesma; o calor insuportável o mesmo. Ah não, não era. Não podia ser. Era você.
Você estava parado, sem mexer um cílio. Decidi, num gesto brusco, acenar.
Mal contive minha euforia devido à sua reação. Você tinha acenado de volta.
Eu levantei as duas mãos e sorri.
Você e eu erguemos os braços e abrimos um sorriso. Era você.
Corremos então com os braços abertos para o encontro, os pulos em sincronia na rua lotada. Eu e você te olhamos. Eu e você sorrimos. Eu e você estávamos a poucos centímetros de se tocar.
Sou eu.
Naufrágio em alto-mar
É um infinito
De imensidão
Azul e triste e profundo, ele pinga
pinga
pinga
pinga
pinga
pinga
.
.
.
.
.... .... iicc... ic. Alguém fecha essa torneira, pelo amor de deus.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Tinha Pressa
Casa Das Artes de Laranjeiras
Declaro que
Cansei. Dessa vida medíocre, desse conjunto de encenações diárias à que eu, e aparentemente todos nós somos obrigados a nos submeter. Chega de bom dia; boa tarde; boa noite. Chega de "feliz aniversário", chega de oi e tchau. Chega de matemática, chega de inglês. Chega de ficar calado no ônibus, de subir observando todos no elevador. Cansei. Quero gritar pro mundo que somos diferentes; quero gritar que as opiniões mudam, que nem todos riem da mesma piada ou choram com o mesmo filme. Esse negócio de fazer o certo pra lá e pra cá está me irritando. O mundo virou um estereótipo (aliás, palavra curiosa essa... há uns tempos ninguém sabia seu significado, hoje tá pra lá de conhecida), a gente virou padrão. Etiqueta, etiqueta, etiqueta. Copia, cola, copia, cola. Viramos uma máquina de xerox. E sem direito à cor! Eu me rendo! Decidi cair nessa "onda" de blogs. Mas não é imitação! Juro que só quero dividi-lhes minhas fitas banana. Escrever sobre nada e tudo ao mesmo tempo. Sobre o que der na telha. Eu juro!