quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Casa Das Artes de Laranjeiras

Devido ao tão irritante "vestibular" e "aulas sábados", a gente é obrigado a perder um ano da nossa vida olhando gráficos e lendo a história daqueles caras lá que fizeram aquela revolução; Pois é, não tem como fugir disso (a não ser que você se rebele e conte a verdade: "Mãe, vou ser naturalista. Vou viver na Floresta da Tijuca e comer folhas secas".Tá, não dá.) Por causa do tempo, tão precioso, a gente é obrigado a sair das coisas que mais ama fazer na vida. E, no meu caso, eu vou ser obrigada a excluir da minha rotina uma fonte de alegria semanal. Trata-se de um lugar em especial. E nada mais justo que homenageá-lo, sabe como é, por meio de palavras. Então, lá vai: Existe, nesse meu mundo, um melhor lugar para se estar. Não é conhecidíssimo, altamente badalado, invejado; não cheira nem fede, não pinga nem seca; não é Paris, Roma ou Inglaterra. É melhor. É onde a felicidade existe de corpo, alma e espírito (se é que felicidade tem corpo, diga-se de passagem...). Um lugar onde a loucura não cabe por inteira; transborda. É diferente, isolado, misterioso, onde (já dizem por aí) o sábado é o começo, apesar do final. Onde o palco é o objetivo, o foco é o principal. É doce, tem seus próprios sons, cheiros, gostos; tem sua união e sua bizarrice, todas num mesmo conjunto. Tem vida. Obrigado, vocês sabem quem, por cada segundo.

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